domingo, 31 de agosto de 2014

até já!


Na sexta os meus tios que estão em França, fizeram a viagem de regresso para lá. Vieram cá a casa despedirem-se e, pela primeira vez nos últimos 6 anos, não chorei. Não chorei, simplesmente. Prometi que não o ia fazer e não o fiz. Não quis fazê-lo à frente deles porque sei o quanto é complicado deixarem aqui a família toda e fazerem milhares de quilómetros!
Até Dezembro, meus avecs! <3

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

não dói, felizmente


Tenho um obsesso do lado esquerdo da cara. Tenho a engiva inflamada.
Alguma vez tiveram um obsesso ou algo parecido?
É que eu pareço um tomate desfigurado. xD

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

carta e entrevista

Marquei exame de condução, ainda não sei quando é, mas será apenas no fim do mês de Setembro, porque tenho ainda 10 aulas pela frente e para as próximas duas semanas será complicado ter aulas. Tenho tanto medo de reprovar, porque eu não vou dar cunha, não dou mesmo!


Deixo-vos com uma entrevista que me fizeram. Podem, então, encontrar a entrevista aqui no blog Reflexo, cérebro e sorriso! Adorei responder a estas perguntas, passem por lá! E obrigada, querida, por te lembrares de mim!


terça-feira, 26 de agosto de 2014

que alívio


Do dia 1 ao dia 14 vou trabalhar. Terei os dias completamente preenchidos - das 9h às 20h. Mas prometo que não me esqueço de vocês! Fiquei super feliz por aparecer este trabalho, é pouco mas já alivia bastante.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

a revelação...

... do só para saber... é:
- tenho o cabelo castanho claro com umas madeixas californianas loiras (naturais) e é também encaracolado e comprido (um pouco mais que o meio das costas), tenho apenas 1,60m, sou muito branca de pele e sou gordinha; tenho os olhos castanhos muito claros e ao sol podem parecer verdes, mas não são :c
- (agora a parte em que sou convencida... mentiraaaa) sou muito simpática nos dias em que estou bem e muito arrogante nos dias em que não estou; sou uma pessoa de confiança e disso orgulho-me muito; sou muito divertida e por vezes chego a ser a palhacinha do grupo; tenho uma panca, como a Cloe F. disse xD; sou muito calma e poucas vezes me vêem ficar com os nervos em franja; sou impaciente e bastante rigorosa com as coisas, tudo tem de estar perfeito e, de preferência, como eu gosto e quero; sou muito ciumenta e muito responsável com aquilo que me é conferido.

E pronto, esta é a Roxy: uma minorca chata!
A maior parte acertou em praticamente tudo.
Mas digam de vossa justiça: o que mais vos surpreendeu?

(Algumas de vocês disseram que me viam como na imagem, mas não, não considero que seja parecida.)

domingo, 24 de agosto de 2014

só para saber...


... como me imaginam? Como acham que sou? Baixa, alta, morena, loira?
E psicologicamente? Divertida, simpática, ou nem por isso?

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sábado, 23 de agosto de 2014

eu não vou desistir


Durante esta semana que passou fui a Fátima, ao santuário. Aquilo arrepia-me mesmo muito, ver as pessoas a fazerem as suas promessas, a saírem de lá feridas mas com o orgulho e a coragem no topo.
No entanto, desta vez, aquilo que mais me arrepiou foi ver uma rapariga completamente trajada com o traje universitário. Aquilo é o meu sonho, aquilo é o que quero. Um dia poder usar aquela capa, ter os meus símbolos, ter a capa traçada pelo melhor padrinho ou madrinha. Viver a vida académica e poder ter orgulho em ser uma universitária!
É o que eu quero e não vou desistir. Passem os anos que tiverem que passar!

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

de onde és?


Eu sou do Litoral Norte! E vocês, são de onde? 
Norte, Centro, Sul ou Ilhas? Litoral ou Interior?

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

o que mais custa


O que mais custa é ter de admitir que estou completamente apaixonada pelo Ryan e que não o vejo há mais de um mês.
O que mais custa é o facto de ter sido o suficientemente burra para não lhe dizer e agora não ter oportunidade para o fazer.
O que mais custa é não saber o que é que ele realmente sente em relação a mim.
O que mais custa é ele viver a uns meros metros de mim e não ser capaz de me aparecer à frente.
O que mais custa é sonhar que estamos juntos e saber que isso não é possível.
O que mais custa é querer tocá-lo, beijá-lo, abraçá-lo, senti-lo, como eu sempre quis.
O que mais custa é ter saudades de tudo!
O que mais custa é amar alguém e não poder dizer!

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

por enquanto é só isto


Eu faço o trabalho, mas chegou agora a vossa vez de o avaliarem e de sugerirem alterações. Não, ainda não é a história. Mas também é algo relacionado com o blog: o seu design.
Como vocês podem ver eu alterei muitas coisas, mas agora queria que vocês me dissessem, sendo sinceras, se gostam ou não e o que mudariam. Estejam à vontade, que aquilo que eu achar que realmente pode ser mudado, eu mudo.
Por enquanto é só isto, e vocês, o que têm feito?

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Liebster Award #2

As totós e muito queridas Anita, do blog Barulho das Letras, Ember Blue, do blog Gotas do meu Perfume, e P', do blogue DeCoração, nomearam-me para responder ao desafio do Liebster Award. Desafio e prémio esse que já me foi passado anteriormente (podem encontrar aqui).
Este é um prémio para blogs com menos de 200 seguidores. Quem recebe o prémio tem que seguir as seguintes regras:
* Colocar o prémio (a imagem abaixo) teu blog;
* Responder às 11 questões que o blogger que te nomeou colocou;
* Nomear entre 4 a 11 blogs com menos de 200 seguidores e dar-lhes 11 questões da tua autoria;
* Não podes nomear o blogger que te nomeou;
* Informar o blogger que te nomeou da nomeação e fornecer-lhe o link para ver todos os detalhes;
* Caso aceites o Liebster Award, comentar no blog que te nomeou para o blogger poder ver as respostas às questões.
Como eu já fiz anteriormente, não vou nomear ninguém para fazer. Mas fica aqui o prémio para quem quiser levá-lo! E podem responder então às perguntas que fiz neste Liebster Award



Respondendo às perguntas da Ember Blue:
  1. O que mais gostas na blogosfera?
    O ambiente, as amizades, a interajuda! Praticamente tudo!
  2. Qual a tua peça de roupa favorita?
    Adoro jeans!
  3. Qual o teu livro e autor favorito?
    Livro não tenho. Adoro ler como deves saber. Mas autora com certeza é a Nora Roberts.
  4. Como te imaginas daqui a dez anos?
    A trabalhar na Polícia Judiciária do Porto, casada, com pelo menos 2 filhos.
  5. Qual o teu maior objetivo/sonho?
    Conseguir entrar no curso de Criminologia do Porto e tornar-me numa das melhores polícias do país.
  6. Qual a melhor prenda que já deste a alguém?
    O meu amor, a algumas pessoas que não o souberam aproveitar.
  7. Se descobrisses uma ilha, que nome lhe darias?
    Dar-lhe-ia o nome Roxy, pelo significado que este nome ganhou nos últimos meses para mim!
  8. Que países já conheceste?
    Para além de Portugal, apenas França (Paris).
  9. Tens alguma amizade de infância que dure até hoje?
    Sim, pelo menos 2 continuam desde os 6 anos. Depois tenho pessoas, que não são propriamente amigos, mas que adoro muito e com quem continuo a falar.
  10. Qual o teu desporto favorito?
    De praticar badminton e basquetebol, de assistir com certeza futebol.
  11. Qual o teu programa de televisão favorito?
    Tudo o que passe no TLC, praticamente. Mas agora não sou muito de assistir televisão.~
Muito obrigada pela nomeação, querida! A sério, é bom ver o vosso 'reconhecimento'.

Agora as respostas às perguntas da Anita:
  1. Porque decidiste criar um blog?
    Acho que como a maior parte de nós, o blogue foi criado como uma forma de escape, de deixar os pensamentos, os momentos, os sentimentos, registados de alguma forma, mas também como uma maneira de nos exprimirmos e de encontrarmos algo para além do mundo diário.
  2. Um livro que nunca leste.
    "50 shades of Grey", adorava ler!
  3. Filme que menos gostaste.
    "That Awkward Moment" foi a completa desilusão.
  4. Qual o teu maior defeito e qualidade?
    O meu maior defeito é ser demasiado perfecionista, o muito bom não chega para mim, tem de ser excelente, perfeito! O minha maior qualidade talvez seja ser muito otimista, sempre bem com o que acontece, nada de ir abaixo... 
  5. Uma qualidade que querias ter e um defeito que não querias ter?
    Queria ter mais confiança em mim. Queria não ser tão ciumenta.
  6. País, cidade, região que adoravas conhecer?
    Adorava conhecer Itália, toda!
  7. Diz-nos o país onde gostarias de ter nascido.
    França, adorava!
  8. Com quem gostarias de estar pessoalmente?
    Neste momento, com o E e com o R.
  9. Preferes receber ou dar prendas? Porque?
    Opa, gosto das duas coisas. xD Mas gosto mais de dar porque gosto de ver o sorriso da outra pessoa ao perceber que eu acertei exatamente naquilo que ela queria.
  10. Um vício que tenhas.
    Falar alto, muito alto!
  11. Se pudesse realizar três desejos/sonhos que tens, quais seriam?
    Entrar na universidade, encontrar o amor da minha vida, ter uma vida suficientemente 'abastada' para poder ter muitos filhos. 
E, por fim mas não menos importante, as respostas às perguntas da P'.
  1. Há quanto tempo és blogger?
    Sou blogger desde os 14 anos, comecei com blogues pessoais, por isso há 4 anos que sou blogger.
  2. Qual o teu maior sonho?
    Entrar na universidade do Porto no curso de Criminologia.
  3. O que simboliza/significa para ti o teu blog?
    Neste momento, é grande parte de mim. Ainda não posso dizer que fiz aqui amigos ou assim, mas tenho pessoas excelentes com quem gosto de falar e partilhar as minhas experiências.
  4. Qual o teu maior medo/receio?
    Não realizar os meus sonhos.
  5. Qual é o teu maior defeito?
    Como já disse, ser demasiado perfecionista.
  6. E a maior qualidade?
    E como também já disse, ser muito otimista.
  7. Tens monstros que te atormentam?
    Algumas coisas do passado atormentam, sim.
  8. Com o que é que não conseguirias viver sem?
    Sem certas pessoas.
  9. Qual é o teu prato favorito?
    Massa com atum, milho, cogumelos e miolo de camarão. Hmmm delícia!
  10. O que mais detestas nas pessoas?
    Que sejam arrogantes!
  11. Qual a tua cor preferida?
    É o cor de laranja! 
Muito obrigada também a ti, Anita, pela nomeação!
Vocês são umas queridas! ♥

sábado, 16 de agosto de 2014

e se eu vos dissesse...?


E se eu vos dissesse que ando a escrever uma história? E se eu vos dissesse que pretendo que essa história se transforme num livro? Mas e se eu dissesse que preciso primeiro da vossa aprovação? Que preciso que sejam os primeiros a ler e me digam, com total imparcialidade, o que acham, o que pensam? O que me diriam? Importar-se-iam de serem as minhas 'cobaias'?

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

guilty pleasure #8


Nesta rubrica já vos falei de uma série, pois hoje irei falar-vos de outra também muito interessante.
A tão aclamada série "Anatomia de Grey" conquistou-me e tenho adorado ver. Foi num impulso que decidi começar a ver uma nova série, já que todas as outras que via estavam em pausa, e decidi-me por esta.
Desde o início que adorei as personagens do Derek e da Meredith, mas também a da Cristina, da Izzie, do George, do Alex, do Burke e da Bailey. Mas a minha preferida, até agora, sempre foi a Dra. Torres, adoro-a, e nem sei porquê.
Resumindo, esta série foca-se nas vivências e peripécias vividas entre o Derek e a Meredith, com o crescimento, enquanto médicos, da Meredith, do George, da Cristinha, do Alex e da Izzie que estão nos seus primeiros anos ao serviço de um hospital, que é então o Seatle Grace Hospital.
As histórias de amor, traição e ódio tomam conta das vidas destas personagens, que com os seus pacientes vão aprender que nem tudo é um mar de rosas, mas também não é um inferno!

E vocês? Já viram esta série? O que acharam?
Contem-me tudo e não me escondam nada!


p.s.: Passem pela Sociedade Secreta, hoje estou por lá e amanhã e depois podem encontrar outros bloggers excelentes. ;)

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

bizarro e assustador


Ontem aconteceu-me a coisa mais bizarra e assustadora de toda a minha vida!
Explicando: o meu pai é concorrente de Columbofilia (concurso de pombos correio, acho que se pode definir assim) e, consequentemente, tem pombas. Pombas essas que precisam de ter um espaço limpo.
Não é a melhor coisa do mundo, mas para mim que adoro estar junto de animais, não me faz diferença ter que limpar o pombal. Não faz nenhuma, às vezes até me traz paz de espírito. Não sei porquê, mas traz.
Nesta altura do ano, as pombas estão a pôr ovos para criarem novos pombos/borrachos. E cada um dos casais de pombas tem o seu próprio casulo. Ontem, pela primeira vez este ano, o meu pai pediu-me para limpar os casulos porque iria chegar mais tarde do trabalho e não teria tempo para o fazer. Até aqui tudo bem. Nada que eu já não estivesse habituada.
A limpeza dos casulos faz-se da seguinte forma: abrem-se as grades do casulo, deixa-se as pombas sair, limpa-se, voltamos a colocar as pombas lá e fechamos. E assim sucessivamente. 
Pois ontem, quando já estava no 11º casulo, fiz exatamente isso. Abri, deixei as pombas sair, limpei e quando ia a fechar as pombas, quando elas entraram, vejo que uma das pombas está a ter um ataque, começa a fechar os olhos e a aninhar-se toda. Em menos de 10 segundos a pomba estava morta à minha frente. Fiquei paralisada a ver aquilo e só pedia para aquilo ser um desmaio, mas não era, a pomba estava mesmo morta.
Fiquei aterrorizada, chamei pela minha mãe, pela minha irmã e só tremia. Foi a coisa mais assustadora que vivi na vida. Juro-vos, aquilo deixou-me sem qualquer reação, sem perceber o que se tinha passado.
Segundo o meu pai é normal, as pombas têm corações muito frágeis e quando já são adultas têm mais tendência a sofrer este tipo de ataques. Mas a verdade é que nunca aconteceu tal à frente do meu pai e quando, pela primeira vez este ano, eu vou até lá e aquilo me acontece, eu tenho o direito a ficar horrorizada.
Mas sendo muito supersticiosa e atenta aos sinais que a vida me dá, andei a procurar o significado de tal situação. Até agora não encontrei nenhuma explicação e espero que assim seja. Mas vocês acham que isto pode ser alguma espécie de sinal, ao algo do género?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

pura ficção #3

"Existe um tempo para tudo. Era o que me costumavas dizer naquelas manhãs em que eu te batia à porta com a lágrima ao olho e te pedia, soluçando, que me ajudasses. Era só isso que te pedia. Isso e um abraço, daqueles que só um avô era capaz de dar. E tu davas. Davas e sorrias. Isso bastava.
Existe um tempo para tudo. Era o que me dirias hoje quando eu entrasse pela tua porta e te dissesse que não vou ser capaz de enfrentar a tua partida, que não vou ser capaz de passar pelo café, antes de ir para a escola, e não te ver lá para me dares um beijo e me dizeres 'Bom dia'. 
Existe um tempo para tudo. Existe um tempo para tudo. Existe um tempo para tudo. Existe um tempo para tudo. Existe...
Mas não agora. Agora quero apenas que o tempo não passe, que o chão desta casa não gele perante a tua ausência e que eu possa continuar deitada nele, enquanto te ouço contar as histórias de quando eras novo, de como conquistaste a avó, de como viste o pai correr pelos prados, das noites que passaste sozinho pela avó ter outros, das vezes em que só tu eras capaz de me acalmar... Quero que contes, avô. Quero que contes tudo, tantas e tantas vezes. Quero que estejas aqui, agora.
O pai não sai do quarto, a mãe saiu e ainda não voltou e a avó nem foi capaz de dizer nada. Tenho tanta pena que não tenhas sido feliz com ela. Mas eu sei, eu sei que foste feliz comigo. Naquelas tardes de inverno enquanto me ensinavas a jogar xadrez e me dizias que esse era um jogo de paciência e estratégia. Sabias que eu era péssima no jogo, eu também o sabia, mas deixavas-me ganhar para depois me poderes pagar o gelado que me tinhas prometido. Naquelas manhãs de verão que saíamos os dois, com o guarda-sol e a lancheira prontos para passar uma tarde no jardim de casa. Era a nossa praia: um jardim, uma manta, uma sandes e um livro. Eu amava esses dias!
Lembraste do livro da bisavó? Trouxe-o comigo até hoje, e até sempre. Tem o cheiro dela, e o teu, e o do pai e espero um dia ter o meu e o do meu filho. Terá, prometo.
Tenho tanta pena avô, que não estejas aqui. 
O chão da casa começou a gelar, mas eu não me importo. É onde me sinto melhor. 
O pai não deve saber onde estou e a mãe não deve ter tempo para pensar nisso. Eras o paizinho dela, sabias? Ela amava-te como um pai. Lembraste daquela vez em que a resgataste do rio com a ajuda do pai? Ela diz que foi nesse momento em que se apaixonou por vocês os dois. Era impossível tal não acontecer. Vocês são tão lindos.
Tenho medo avô. Tenho medo de um dia esquecer a tua cara, tenho medo de um dia não me lembrar da tua voz. Tenho medo de esquecer o teu abraço, o teu carinho, a tua presença. Tenho medo de um dia não saber distinguir o teu cheiro no meio da multidão. Tenho medo de te perder na multidão.
Ah, já me esquecia, o Doc está aqui ao meu lado. Se soubesses o quanto ele chora, o quanto ele se aninha em mim e me pede mimos. Ele está a tremer, não sei se de frio se de saudade. Talvez de tudo.
Nada disto faz sentido, avô. Ainda ontem estavas sentado naquela cadeira, que ainda balança, e me dizias que a vida é efémera, que devemos aproveitá-la e que tu tinhas aproveitado e querias aproveitar mais ainda a tua. 
A lareira apagou agora. Não me quero levantar e acendê-la de novo. Estou bem aqui deitada. O Doc enroscou-se um pouco mais e suspirou. Ele sente-se sozinho. Como eu o compreendo... É duro vermos partir alguém que tanto amamos, não é Doc? Os olhos dele perderam o brilho. Pergunto-me o que dirão os meus neste momento...
Tu dizias-me que os meus olhos eram os mais bonitos que alguma vez tinhas visto: a cor do mel nos dias de inverno, a cor do sol no verão. Sabias que temos os olhos iguais? 
Tu dizias-me que eu tinha um sorriso doce e meigo, que os meus beijos te deixavam arrepiado. Sabias que os teus tinham o mesmo efeito em mim?
Tu eras o homem perfeito que muitos não souberam preservar nas suas vidas. Sinto muito.
Ninguém da minha turma foi ao teu funeral. Penso que nenhum deles saberia o que dizer. Eu compreendo. Muitos deles adoravam-te. Eras o avô de muitos meninos. 
A mão já começou a falhar, a vista tornou-se novamente turva e sinto o corpo dormente. Custa tanto avô! Tu não merecias, o pai não merecia, a mãe não merecia. Eu não merecia. 
Existe um tempo para tudo. Espero que nunca o haja para te esquecer, para esquecer o teu toque, para esquecer as tuas histórias e ensinamentos. E avô, onde quer que estejas, lembra-te de nunca me esquecer. 
Ah, o pai pediu para te dizer que naquela noite em que o encontraste bêbado junto ao pessegueiro, que ouviu tudo. Que te ouviu dizer que o amavas e que não saberias viver sem ele. Eu lembro-me dessa história. Pediu que te respondesse com as palavras que eu te diria se estivesse bêbada encostada àquele pessegueiro. Eu primeiro disse-lhe que nunca me virias bêbada. Ele sorriu e disse que te tinha dito algo do género uns anos antes. 
Mas avô, se me encontrasses junto a um pessegueiro bêbada e me dissesses que me amavas e que não conseguirias viver sem mim, eu só te diria que sabia o que estavas a sentir. Que sei o que estavas a sentir. Que te amo, que não sei o dia de amanhã e que não faço ideia quando é que vou conseguir levantar-me deste chão e continuar a viver sem ti. Que a vida foi injusta para contigo muitas vezes, mas como tu próprio disseste, em três momentos te presenteou da melhor forma: quando o pai te agarrou o dedo com força de um herói pela primeira vez, quando agarraste a mão da mãe e a tiraste do rio com a força de um guerreiro e quando eu te abracei com a força de um anjo. Dizer-te-ia que a minha vida sem ti não faz sentido. 
Mas acabaria dizendo apenas que também te amo e que não saberia viver sem ti. E nessas palavras tu entenderias tudo, sorririas, pegarias em mim ao colo e deitar-me-ias na cama. Adormecerias na cadeira ao lado e esperarias que eu acordasse e dar-me-ias um sermão. Que eu não iria ouvir, mas iria recordar para sempre. Como daquela vez em subi a uma árvore e rasguei as calças novas. Sabias que o fiz porque me tinhas ensinado que deveríamos salvar os animais em apuros? Estava lá o Tico, o gato da vizinha. Mas quando lá cheguei a cima ele saltou para baixo. Ri-me como uma perdida naquele momento, porque me tinha esforçado tanto para realizar aquela tarefa. Não te rias de mim avô, mas eu achava que ele iria morrer ali em cima se ninguém o salvasse.
Eu tinha 7 anos e não sabia nada da vida. Apenas que te amava e que gostava de estar perto de ti e do Doc. Apenas que queria que fosses eterno. Pedi tantas vezes a Jesus que te fizesse eterno. Tenho pena que tal não tenha acontecido. Muita pena, avô!"

terça-feira, 12 de agosto de 2014

mas em que mês estamos mesmo?


Estamos em Agosto ou em Dezembro!? Mas o que é isto de estar a chover em pleno Verão!
Mas a verdade é que isto me preocupa: porque é isto que nós estamos a fazer ao nosso mundo - virá-lo do avesso!
Anyway, estou à espera que pare de chover, pode ser? :c

perguntem lá


Desta vez, para o Q&A vou deixar, ao vosso critério, escolherem um dos meus posts e perguntarem alguma coisa sobre ele que na altura quiseram saber mas não tiveram coragem de perguntar ou então agora vos deixou com curiosidade.
O que acham? Estejam à vontade para perguntar, responderei a todas as perguntas em breve!

domingo, 10 de agosto de 2014

espalhados pela casa #1 | a sombra do vento

"Não podes contar a ninguém aquilo que vais ver hoje, Daniel" é com esta frase que Carlos Ruiz Zafón nos leva, em primeira mão, a conhecer A Sombra do Vento




Este livro marcou decididamente a minha entrada no mundo da literatura forense e no mundo de Carlos Ruiz Zafón. Foi com este livro que este autor, hoje com 50 anos, me conquistou. Nesta história magnífica da descoberta de Daniel, com a ajuda do seu pai, do Cemitério dos Livros Esquecidos, este rapaz de apenas 11 anos vê-se empurrado para o um mundo de intrigas e de aventuras. 
O que é que vocês fariam se descobrissem que o único exemplar de um livro que vocês tanto adoram é aquele que vocês seguram na mão e que corre o risco de ser queimado? O que iriam pensar se descobrissem que na realidade o livro que estão a ler tem por detrás uma história de amor que só pode acabar em tragédia? Estas são as mesmas perguntas que o pequeno Daniel fez a si mesmo. Mas são também as mesmas perguntas que este rapaz prometeu a si mesmo solucionar. 
E é a partir do momento que Daniel sente, pela primeira vez na vida, aquele livro tocar-lhe as mãos, que percebe que a sua aventura começou! Percorrendo e desvendando as ruas da bonita Barcelona, Daniel Sempere decide não desistir e perceber o que leva uma jovem cega, um mendigo, uma velha abandonada e um polícia a ter tanto interesse por um livro e quais são os verdadeiros segredos desse livro. 
Portanto, preparem-se para serem apoderados pel'A Sombra do Vento e se juntarem a Daniel, Clara, Fermín, Nuria e Javier para descobrir todos os segredos de uma Barcelona dos anos 40 do século XX


Eu fiquei seriamente apaixonada pelo livro, bem como pelas palavras magníficas que o autor, com a magia de um mestre, utiliza para nos contar a história. Recomendo mesmo a sua leitura, não se vão cansar de o fazer nem se vão arrepender. É mesmo daqueles livros que vocês têm sempre vontade de ler e que aos poucos vão perdendo a noção do mundo real e acabam entrando e imaginando as ruas de Barcelona e vocês a percorrerem, lado a lado com o pequeno Daniel, as vielas de um Cemitério, de uma cidade e de um mundo que tanto tem para contar.
Posto isto, classifico o livro: 8/10.
E vocês, já leram este livro ou algum deste autor?

Qual livro me recomendariam ler? Qual livro gostavam que eu comentasse por aqui?

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sábado, 9 de agosto de 2014

qual é o teu?


O meu tipo de rapaz é sem dúvida o Chuck Bass de Gossip Girl! Opah, ele deixa-me completamente derretida a olhar para ele. O sorriso maroto, o jeito irresponsável mas com charme e o amor incondicional que ele sente pela Blair. É o homem perfeito!
E vocês, têm algum homem que achem perfeito?
Que vos cative a nível físico e pessoal?
Contem-me tudo e não me escondam nada!

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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

porque?


Não saberia o que fazer se voltasse a ver o Eric! Hoje sonhei com ele. Não me acontecia isso há quase meio ano. Sinto-me perdida! Porque é que ele continua a fazer-me isto!?

Podem encontrar a história do Eric aquiaquiaquiaqui e aqui. Como podem ver, uma longa e atribulada história. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

espalhados pela casa


Desde pequenina que tenho uma grande paixão por livros, quando era pequena pedia que me lessem, quando aprendi a ler pedia que me comprassem livros como prenda de aniversário e natal, e agora, com 18 anos, anseio por ter o meu próprio dinheiro para poder começar a construir a minha estante de livros.
Sei que nos últimos 5 anos devo ter lido mais de 200 livros diferentes, sei que muitos deles os li mais do que uma vez, sei que fui capaz de ler um livro de 200 páginas numa só tarde e sei que tenho um livro na minha mesa de cabeceira de 400 páginas com 300 por ler, desde o dia 13 de julho.
Isso porque encontrei um livro há uns dias pelo qual me apaixonei e descobri ainda que faz parte de uma coleção com 4 livros distintos.
E é por estas razões todas que hoje decidi criar uma nova rubrica para o blog: espalhados pela casa. Consiste então numa rubrica onde vos irei falar dos livros que já li, comentar os autores e classificar os livros de 0 a 10.
O que acham? Gostam da ideia ou nem por isso?
Nesses mesmo posts podem deixar sugestões de livros para ler ou até questões à cerca de algum livro que queiram que eu comente. Participem também nesta iniciativa.

"Se alguém não tiver prazer em ler um livro várias e várias vezes,
 não há motivos para lê-lo, afinal."
Oscar Wilde

terça-feira, 5 de agosto de 2014

interesses é tudo!


Estou farta do meu primo! O miúdo tem 11 anos mas sabe bem aquilo que faz. E o que faz deixa qualquer um de cabelos em pé.
Passo a citar algumas das atitudes dele: chega a minha casa todos os dias à hora de almoçar ou jantar, senta-se à mesa e fica à espera que lhe sirvamos a comida; pede todos os dias 2€ ou mais à minha avó para no dia seguinte poder ir para a piscina com os amigos; passa as tardes todas metido em minha casa (quando não está bom tempo para ir para a piscina) e fica colado ao que estou a fazer - telemóvel, computador, televisão, comer, ... -; não tem respeito por ninguém e não entende que simplesmente há coisas que não se fazem e não se dizem e ainda é capaz de fazer as coisas mil vezes depois de lhe pedirmos para as não fazer; perdeu a vergonha toda e é capaz de pedir tudo e mais alguma, mesmo depois de ter sido recusada vezes e vezes sem conta; dá cabo da paciência à minha cadela, que tem um coração frágil e que a qualquer instante pode ter um ataque...
Faz todas estas coisas e ninguém lhe pode dizer, porque é um menino frágil cujo pai está fora do país; cuja mãe pouco ou nada se importa com ele; cuja avó o protege porque ele é um "coitadinho" e cuja madrinha é minha irmã e por isso tem pena dele.
Tudo bem, o miúdo tem problemas, mas ele é malandro, é mal criado, é arrogante, é prepotente e maniento. Tem 11 anos, podia ter passado para o 7º ano, mas tal não aconteceu porque reprovou no 2º e no 5º anos, porquê? Por tudo aquilo que eu disse, porque só se importa com a brincadeira, porque só se importa em ter um telemóvel da marca x, um tablet da marca y, sapatilhas e roupa da Adidas e Nike, porque os pais não querem saber dele e eu me cansei de lhe dar explicações sem receber nada em troca e de o ver diariamente a borrifar-se para as coisas que eu lhe tento explicar.
Tenho pena da criança? Neste momento, não. Apenas sou capaz de o olhar com desprezo por se ter tornado no que é - um interesseiro. Porque hoje não encontro outro adjetivo para o caracterizar.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

cartas soltas #2


"Pode parecer estranho ser eu a escrever agora, mas acho que ainda ninguém se recompôs verdadeiramente para avançar com isto. Quando li isto, percebi que apesar de não ser a melhor pessoa, que apesar de não conhecer a M. tão bem quanto outras pessoas, a M. gostava de mim. Não por ser a irmã do J., não por ser a namorada do R., mas por ser eu, por ser a Mi., porque a verdade é que com a M. nós podíamos ser aquilo que realmente éramos, ela nunca nos apontou o dedo, nunca nos chamou a atenção por algo que disséssemos ou fizéssemos, porque ela sabia que nós éramos daquela forma… A Mia era sem dúvida uma menina de ouro…
Faz hoje 2 meses que ela se foi e contínuo sem acreditar que aquela luzinha que tanto brilhava desapareceu de uma forma tão brusca, tão inesperada, tão rápida...
Lembro-me bem daquela M. feliz que nunca nos deixava acreditar que era o fim… Acho que ela mesma acreditava que aquela maldita doença tinha terminado, que ela estava curada e que tinha terminado. Mas não, ela estava ali, pronta para atacar a qualquer momento e levar alguém tão especial como o M.


Ela irá ser sempre lembrada!"

domingo, 3 de agosto de 2014

let's go


Os meus tios chegaram do estrangeiro! Adoro esta altura do ano. Resume-se a praia, jantaradas e viagens pelo país!
E vocês, que planos têm para este verão?
Contem-me tudo e não escondam nada!

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

que nervos......


Estou zangada, aborrecida e nervosa. Provavelmente a fazer uma tempestade num copo de água.
Mas irrita-me que o problema se esteja a alargar cada vez mais e os meus pais continuem sem fazer nada.
Eles ainda acham que o problema se vai resolver sozinho e que com o tempo as coisas passam.
Pai, Mãe, as coisas não vão passar enquanto não tomarem atitudes.

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