segunda-feira, 29 de junho de 2015

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Estou farta, fartinha! Acordar e adormecer a chorar tem sido o fado aqui de casa! 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

tanto tempo depois


Ontem reencontrei-me com as minhas meninas - a Farah, a Rayane e a Joyce. A Joyce está igual, sempre alegre, divertida, com os olhares dos rapazes sempre postos nela. A Rayane bem tenta disfarçar, mas é aquela que mais se tenta fechar e não contar muito do que se passou no último ano. A Farah foi a que mudou mais, atravessa neste momento um problema de anorexia, e custa-me muito ver como ela está. Mas sei que ela está a tentar melhorar.
Estamos todas um pouco diferente, mas soube tão bem poder estar aquele bocadinho com elas, poder falar de tudo o que se tem passado. Gostei mesmo, é algo para repetir, como todas dizemos!

segunda-feira, 22 de junho de 2015


Pablo - O Finn disse-te alguma coisa?
Roxy - Não, não disse.
Pablo - Passa à frente, Roxy. Tens o Adam, e sabes disso.
Roxy - Não consigo, Pablo. Não consigo. E sei que se ele amanhã me mandasse mensagem eu lhe iria responder e o iria aceitar. 
Pablo - Mas não podes.
Roxy - Posso, Pablo. Posso porque sei que ele, por mais que se tente mostrar forte, não o é. Ele é frágil, ele tem problemas que são incompreensíveis a muitos, mas eu percebo-os.
Pablo - Que problemas?
Roxy - O pai abandonou-o e ele acha que pode ser como ele e um dia acabar por me magoar!
Pablo - Isso não é desculpa.
Roxy - Não sei. Já passou mais de um mês desde que ele me falou pela última vez, mas eu não consigo deixar de ter esperança que ele ainda volte. 
Pablo - E se não voltar?
Roxy - Vai custar, para caramba. Mas se não voltar, é porque era para ser assim.

A verdade? A verdade é que espero ansiosamente que ele volte. 
Que ele me fale, que ele volte a ser o meu Finn! 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

If You Really Knew Me | a minha versão



E se vocês conhecessem realmente a Roxy? O que iriam saber que não sabem agora? Saberiam muito e mesmo assim, continuariam sem saber tudo! 
Porque se vocês me conhecessem realmente, saberiam que não sou dessas pessoas de me deixar conhecer, saberiam que não gosto de perguntas, que não gosto de abraços, que não gosto de beijos, mas que quando estes são feitos e dados pelas pessoas certas, sou eu que peço mais.
Saberiam que tenho medo de sapos, que tenho medo de ratos e que aos 17 anos desenvolvi medo do escuro. Saberiam que não gosto de sair de casa à noite, para ir ao pátio, porque penso sempre que estará lá gente. Saberiam que gosto de estar e falar sozinha. 
Saberiam que durante anos alimentei o sonho da música, da medicina e da veterinária. Saberiam que abdiquei de todos estes sonhos por medo e, porque, desde sempre, soube que não iria para universidade.
Saberiam que o meu sorriso pode ser muito bonito, mas que é raro ser feliz. Saberiam que me escondo por detrás de um bom humor aguçado, para que não vejam a verdadeira infelicidade que há anos se instalou em mim. 
Saberiam que no 2º período do 9º ano entrei em depressão e deixei de estudar, coisa que amo fazer. Saberiam que no 3º período desse mesmo ano, as minhas notas foram das melhores da turma! 
Saberiam que me apaixono facilmente, mas que amo dificilmente. Saberiam que as pessoas que beijei, não foram todos beijos sinceros. 
Saberiam que não sou de choro fácil, mas quando choro, choro porque algo me dói. Choro porque a alma assim o pede, porque o corpo assim o pede. Porque eu preciso. 
Saberiam que imagino na minha cabeça imensos cenários de guerra, de morte e de dor. Saberiam que a minha cabeça e a minha imaginação não param e que as minhas mãos são um circuito constante de libertação de ação e de histórias. 
Saberiam que iniciei mais de 10 livros mas que só um consegui acabar e não gosto do que escrevi. Saberiam que todos os livros que iniciei falam sobre a vida que gostava de ter e não tenho.
Saberiam que me sinto mal disposta ao andar de avião mas que é a melhor experiência que já vivi na minha vida e aquela que mais gostava de poder repetir. 
Saberiam que já pensei provocar o vótimo. Que já pensei deixar de comer. Que já fiz mil e uma dietas, mas que só de há uns meses para cá é que consegui emagrecer. 
Que já odiei o meu corpo e a minha cara, mas que comecei a gostar de mim e a gostar do que vejo no corpo. Uma luta que ainda não consegui vencer na totalidade. 
Saberiam que não apoio o aborto e que sou contra os maus tratos animais. Que apoio o uso da prisão como pena para alguns crimes, mas que sou contra o uso da pulseira eletrónica. Saberiam, ainda que sou um poço de revolta!
Saberiam ainda o meu nome verdadeiro e saberiam que me escondo por detrás da Roxy porque sei que foi a melhor decisão que tomei o ano passado! 

domingo, 14 de junho de 2015

seu poste ♥


Há uns dias eu e a Effy tivemos uma discussão. Chateamos por coisas estúpidas, sem sentido mesmo. Fomos dormir amuadas uma com a outra. Mas sabem o que torna a nossa amizade especial? Ambas soubemos pedir desculpa. E agora está tudo bem novamente. Porque é exatamente isso que torna as amizades fortes - não apenas as discussões, mas o saber pedir desculpa depois das discussões.
Adoro-te Maria Antonieta aka Effy Stonem! 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

confissões #8


Viver perto da minha avó virou um martírio! É tão complicado viver com alguém que não tem tento na língua! 

terça-feira, 2 de junho de 2015

os novos


Provavelmente nunca falei cá dos meus amigos do McDonald's. O que é mau, uma vez que são os melhores que poderia ter neste momento. Já conhecem o Frank e o Pablo, mas não conhecem o Jack, o Oliver, a Sophia, namorada do Oliver, a April, namorada do Frank, a Mary e a Rose! São 8 pessoas fantásticas que têm tornado os meus dias mais animados e que não deixaram que me afundasse nas últimas semanas, com os problemas que tenho tido. Não preciso de lhes dizer nada, eles só dizem - vens que eu estou a dizer para vires e vamos todos sair! São fantásticos e cada vez gosto mais deles. É justo dizer que eles são uma das razões pelas quais ainda não abandonei aquele trabalho. Sei bem que a amizade iria permanecer ali, mas todos sabemos que não seria o mesmo!