quarta-feira, 30 de julho de 2014

o Henry

O Henry foi o rapaz de quem eu falei aqui e hoje venho contar-vos a nossa história. O que pode tornar-se longo....
Isto faz-me lembrar dele. Ele adorava andar de camisa e de óculos de sol.
Conheci o Henry quando mudei de escola e de turma, no 10º ano. Já o tinha adicionado no Facebook quando soube que ele ia ser da minha turma e nunca nos tínhamos falado de forma alguma.
A minha primeira impressão dele foi que ele era muito sociável, conversava com toda a gente, tentava saber se estávamos a gostar da escola, da turma, de tudo... Falava com todas as pessoas, e numa turma com mais de 20 raparigas, era quase impossível ele não falar com elas (o que me iria irritar no futuro e eu mal sabia).
Lá pelo meio de tanta conversa, acabei por engraçar com ele e metia-me muitas vezes com ele por causa do irmão dele que eu conhecia de vista.
Logo nas primeiras conversas soube que ele vivia num seminário (durante a semana) e que tal acontecia porque ele era muito ligado à vida religiosa. Nunca me importei muito com esse assunto, pelo menos no princípio da nossa amizade.
No meio disso apareceu o G. que com a sua ladainha me levou a estar com ele, porque supostamente gostava de mim e eu dele, deixei-me levar e lá demos uns beijos numa tarde que gostava de apagar da minha memória. Ele só queria alguém com quem estar. Enfim, continuando...
Eis que o Henry começou a aproximar-se, cada vez mais, a querer ficar ao meu lado nas aulas, a falar comigo em particular, a ser o Henry de olhinhos mansos. Não me apercebi do sentimento que estava a criar por ele e não tinha noção do que ele poderia ou não sentir.
No dia dos namorados de 2012 recebi uma carta dele, em que ele me dizia, por entre outras coisas "Sei que gostas de mim e peço desculpa, mas o sentimento não é o mesmo...". Não me importei, não deixei de falar com ele e não me afastei...
Nesse ano convidei-o para o meu aniversário e ele foi, não falamos muito, mas sempre que podíamos estávamos de mãos dadas, assim como quem não quer a coisa.


O tempo foi passando e no dia 22 de maio, eu não aguentei mais e, no fim de uma aula, simplesmente beijou-a. Ele só sussurrou "És maluca!" e devolveu-me o beijo. Senti-me super feliz e a partir daí as coisas correram bem. Mas o pior de tudo estava para vir, quando as férias de verão desse ano letivo começaram, ele disse aquilo que eu menos esperava "Desculpa, mas não vamos poder estar juntos nas férias!". Fiquei para morrer, eram 3 meses sem nos vermos... Explicação? A mãe dele não me suportava!
Não suportei aquilo! Estar 3 meses a vê-lo apenas através de uma câmera de um computador era estúpido demais. Mas foi o que aconteceu e quando isso acontece, muita coisa muda e eu achava que sim, que tinha mudado. Então quando o voltei a ver, na apresentação do 11º ano não fui sequer capaz de o beijar. Não conseguia, aquele não era o Henry que eu conhecia e naquele momento os sentimentos pareciam tão vagos...
Tentei fazer com que as coisas melhorassem, mas não consegui. Então no dia 25 de setembro de 2012 acabei com ele, com as lágrimas nos olhos, os nervos à flor da pele e uma vontade imensa de desaparecer.
As minhas amigas não entendiam, não percebiam o que me tinha levado a fazer aquilo, mas eu não podia viver na angústia de o deter sabendo que ele podia continuar a ter uma vida sem mim.


Mas quando em novembro me disseram "O Henry teve um acidente e magoou-se na perna", caiu-me tudo, mesmo. E só me apeteceu bater-lhe, porque toda a gente sabia menos eu, toda a gente tinha sido avisada por ele, menos eu... Não quis sequer acreditar, mas a preocupação, o amor, apoderaram-se de mim e eu tive de falar com ele, dar tudo por ele e fazê-lo entender que ia estar sempre ali, para tudo e que o amava, que queria estar com ele.
Não foi suficiente e quando ele me disse "Esquece-nos!", eu chorei, eu desabei, eu entrei em colapso... emagreci, deixei-me abater e só queria estar sozinha, chorar e nem sequer vê-lo. Ele não tinha o direito... A partir daquele momento, conviver com ele diariamente tornou-se uma tortura. As discussões repetiam-se, a raiva acumulava-se de uma forma cruel.
Até que ele mandou mensagem "Olá, só queria que soubesses que estou cansado disto, nós não queremos isto, eu sei!". Realmente não queria, mas deixei que as coisas acalmassem e tornamos a falar civilizadamente.
No dia 12 de janeiro de 2013 recebi uma mensagem dele que dizia "Quero-te de volta, quero-nos de volta!". Eu também queria e cedi... Cedi porque o queria de volta, cedi porque tinha saudades, cedi porque o amava. E no dia 14 de janeiro voltamos a estar juntos. Mas tudo ali era perfeito, eu sentia que naquele momento estávamos a 100%, os dois, na relação.


No dia dos namorados ele discutiu com a mãe por minha causa e eu aí soube que ele gostava de mim o suficiente para fazer frente à mãe, que tanto me odiava e eu nem imaginava porquê.
Mas ainda tínhamos muito para viver, se, no dia dos meus anos, a mãe dele não se recusasse a levá-lo até à minha festa. Fiquei destroçada e com vontade de chorar o dia inteiro. Mas o sofrimento não ficaria por aí, uma vez que no dia seguinte, ele passou a tarde toda com outra rapariga, por causa de uns eventos que ele andava a fazer. Enervei-me o suficiente para me recusar a falar com ele durante 3 dias e quando voltamos a falar ele não conseguia parar de pedir desculpa. Mas as coisas tinham mudado e eu sentia.
No dia 3 de abril ele disse que queria falar comigo e eu entendi tudo, não precisei que ele dissesse aquelas palavras "Desculpa, eu gosto muito de ti, quero ver-te feliz, mas eu escolhi o outro caminho, eu quero ser padre.". Não protestei, pedi que me deixasse sair dali e a partir daquele momento as lágrimas não caíram mais por ele, não consegui.

Esta é a minha história com o Henry, o rapaz que me deixou porque quer ser padre. Hoje em dia somos amigos, grandes amigos. Porque a verdade é que nunca houve um namorado com o qual eu não continuasse amiga, não faz parte da minha natureza não gostar do pão que já comi, se é que me faço entender.
Espero que não vos tenha massacrado muito, e peço desculpa caso haja erros. Mas isto é tãooooo extenso. Nunca pensei! Obrigada por tudo e pelas vossas palavras de carinho no post a que me referi em cima. Obrigada!

terça-feira, 29 de julho de 2014

bang bang


Fiquei completamente apaixonada por esta música!
E vocês, gostaram de ver estas 3 meninas trabalhar juntas? Gostaram da música em si? Ou nem por isso?
Contem-me tudo e não me escondam nada!

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domingo, 27 de julho de 2014

cartas soltas #1


"Olá, fala o R., hoje é dia 10 de Outubro de 2012. Decidi escrever só agora, pois só neste momento me senti capaz de pegar nisto, lê-lo e perceber, aos olhos da minha irmã, tudo aquilo que ela passou. Li coisas que não sabia, li coisas que já esperava encontrar e encontrei a minha irmã.
Ela sempre foi a menina cá de casa, quando era com o avô tinha toda a sua proteção, a mãe tratava-a como uma princesa, e para mim ela era muito. Três meses foi muito pouco tempo para saber aquilo que ela realmente era capaz, mas sei que ela era forte o suficiente para ter ultrapassado isto, não conseguiu e pergunto-me todos os dias, desde aquele dia infernal, porque não conseguiu.
Ela era sem dúvida a luz da casa, a alegria em pessoa, as noites que passei com ela no hospital foram sem dúvida as melhores… Todos os dias me lembro do seu olhar, da sua força, da sua coragem, da sua gargalhada, do seu lindo sorriso. Dói imenso saber que ela era capaz de muito mais.
Vai ser sempre lembrada como a M., como a princesa, como a verdadeira, como a minha irmã gémea!"

As cartas da rubrica "cartas à solta", fazem parte de uma história minha, do seu final. 

sábado, 26 de julho de 2014

f*ck


Estou chateada, estou chateada e não é pouco. O meu patrão não me liga a dar informações sobre o trabalho e já se passaram 10 dias. Podia ter aproveitado outro trabalho e não o fiz porque este era muito melhor e agora fiquei a ver navios. Isto é uma treta, porque aquele era o trabalho perfeito. Dou-lhe até segunda para me dizer algo.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

pura ficção! #2

Era dia 16 de abril de 2009 e eu finalmente tinha ganho coragem para te dizer o que sentia. "Tu não me és indiferente". Pensei que, ao termos ambos 17 anos, encararíamos a situação de uma outra forma, que não aquela como reagiste.
Saíste porta fora e nunca mais quiseste falar comigo, mandavas recados por outras pessoas dizendo que as coisas podiam ser diferentes, que podíamos ter continuado amigos. Tinhas razão, podíamos. Mas tu não soubeste lidar com os meus sentimentos A coisa mais preciosa que eu tinha esteve nas tuas mãos e tu derrubaste-a no chão, como uma pedra pequena que te entrou no sapato.
Ver-te diariamente não era fácil, cruzar-me contigo fazia com que a minha respiração ficasse sem ritmo. Mas o que aconteceu a seguir, destruiu-me completamente. Tu contaste-lhe, contaste à unica pessoa do mundo a quem não podias. Ele não podia saber e tu sabias o porquê! Ele usaria tudo isso contra mim, não contra ti e por isso tu decidiste dizer-lhe. Ele não hesitou em usar os meus sentimentos como arma de arremesso e tu nada fizeste, limitaste-te a ficar sentado como se de um espetáculo se tratasse.
O tempo foi passando e olhar-te era cada vez mais doloroso, mais penoso e mais doentio. Eras uma doença instalada no meu peito, na minha mente, nos meus olhos, na minha boca, na minha vida. 
Mas eis que o que eu mais temia, simplesmente aconteceu. Apaixonaste-te por ela. Ela por ti. Um pelo outro. Amavas-la, dizias tu. Não me importei, deixei que passasse, iria passar. Porque independentemente de tudo, eu conhecia-te e tu não a amavas o suficiente para a agarrar por muito tempo. 
Meu dito e meu feito, três meses depois já não a amavas, amavas outra. E sabes essa outra, agora que não te vejo diariamente, vejo-a a ela. E ela ama-te, ama-te tanto quanto eu. Ama-te o suficiente para te fazer feliz. E tu amas-la, isso eu vejo. Não o demonstras, mas amas. Porque eu te conheço e sei!
E eu? Eu conheço os sentimentos que tenho por ti, conheço os desejos que quero realizar só contigo, tenho medo suficiente para não te esquecer e medo em sobra para o fazer. Vivo então no dilema de te querer ou esquecer. Mas eu? Eu amo-te, porra! 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

novos mundos


Quero conhecer cantinhos novos, conhecer blogs e bloggers novos!
Deixem-me aqui aqueles blogs que vocês seguem com mais regularidade e aqueles que gostam!
Agradeço desde já pelo trabalho. Ahah

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sem qualquer explicação


Eu sou a rapariga cujo namorado terminou com ela, porque quer ser padre!
(Tal sucedeu há uns meses atrás, mas só agora decidi falar sobre isso.)

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

água de mar


Pela primeira vez na minha vida, a nossa estação televisiva mais antiga - a RTP - conseguiu surpreender-me e mostrar que tem todos os trunfos para ter uma produção de sucesso. Falo então da série/telenovela "Água de Mar". A história tem uma sequência de acontecimentos e de histórias que unidas criam uma única história em redor da Teresa (personagem de Mariana Monteiro), Vicente Barahona (Rui Santos) e Vicente Barahona (Jorge Corrula) - um triângulo amoroso que desde o passado se confronta com um amor não correspondido e um amor impossível de subsistir às vivências do seu dia-a-dia.
Aconselho vivamente! Vejam, tenho a certeza que vão gostar!
Algumas de vocês já viram? O que acharam?
Contem-me tudo e não em escondam nada!

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sábado, 19 de julho de 2014

1º trabalho


Encontrei um trabalho excelente e, em princípio, no mês de Agosto já começo 
e pode ser que consiga ficar até ao próximo ano e se gostarem de mim, fique a trabalhar lá! 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

100!


Hoje é com orgulho que escrevo este post. 
É com orgulho que digo que cheguei ao post número 100!
É com orgulho que digo que cheguei às 10 mil visualizações!
E é com orgulho que vos apresento o tumblr 'Diamantes da Roxy'!
Pois é, decidi criar um tumblr aqui para o espaço, mas como ainda é pequenino queria pedir-vos que, se caso tenham um também, para deixarem cá o link para o vosso tumblr. Ia adorar conhecer os vossos espaços!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

fui sentindo e ouvindo #5


"Rolou na cama por um bom tempo, sem conseguir dormir, imaginando se,
 talvez, apenas talvez, ele também estaria acordado, pensando nela."
Nicholas Sparks

segunda-feira, 14 de julho de 2014

sábado, 12 de julho de 2014

mil e uma voltas


Ontem fui à escola e vi-o. Não têm noção das voltas que o meu estomâgo deu naquele momento!

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

momentos por aí

Paris é a cidade do amor. E adoro poder dizer que sou apaixonada por esta cidade.
Aqueles que nunca lá foram, não têm noção da sensação que é estar de frente para a Torre Eiffel, de frente para o Sena, de frente para a cidade e dizer "É aqui que quero viver!". E é, França é o meu país de coração, não de nascimento, Paris é a minha cidade!
Adorei percorrer aquelas ruas, ver o mundo lá fora e bem cá dentro sentir um arrepio.

Foto da minha autoria. Não utilizar sem meu consentimento.
E vocês, gostavam de viver noutro país? Já conheceram outro país?
Contem-me tudo e não me escondam nada!

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terça-feira, 8 de julho de 2014

factos sobre a minha pessoa #6


Sempre quis ter o cabelo assim! (Já os tinha dito que adoro cabelos ruivos!)
As formas estão lá, a cor é que não. E essa era a única coisa que mudava!
E vocês? Gostam do vosso cabelo assim? Ou mudavam?
Se mudavam, o que alteravam em si?
Contem-me tudo e não em escondam nada!

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

rapazes..............


Meter conversa comigo no Facebook e esperar que seja eu a fazer as perguntas para nos conhecermos melhor? 
Falar comigo há 2 dias e já querer que estejamos juntos?
Quando não tem assunto, simplesmente mandar smiles?
Ai, que estás tão enganado. Bateste na porta errada, foi o que foi.
Onde andam os rapazes que se interessam verdadeiramente por nós?
Os rapazes simpáticos, interessantes e minimamente respeitadores?

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sábado, 5 de julho de 2014

beleza imperfeita


Nunca tive um corpo bonito. Ponto, nada mais tenho que acrescentar. Se me importo? Claro, mas também já me importei mais como também já me importei menos.
É o meu corpo, independentemente da forma que tenha, do tamanho que tenha e do quanto os outros gostem dele, é o meu corpo. Não faria nada que pudesse prejudicar a minha saúde para que ele ficasse melhor, nunca o mudaria só porque alguém não gosta dele e nunca me esconderia por causa disso.
É o meu corpo e eu é que sei aquilo que quero.
E com isto quero dizer, a todas vocês que tantas vezes lutam contra os demónios da beleza perfeita, que procuram incansavelmente por ter um corpo perfeito e por agradar aos outros: que, no meio de tudo isto, o que importa são vocês, é aquilo que vocês são. E não tentem ser perfeitas, não se magoem, não queiram ser alguém que um dia não vão querer ser. Sejam felizes, acima de tudo!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

aulas de condução


Pois é, fiz o exame de código no dia 24 e no dia 26 tive a minha primeira aula de condução. Hoje já tenho a 4ª aula. Quero despachar isto até ao final de agosto.
Mas, infelizmente, ter aulas de condução nas estradas portuguesas é um atentado à segurança pública.
Imaginem só que eu só tive 3 aulas e em duas delas já apanhei valentes sustos. Logo na segunda aula, ia a ultrapassar uma ambulância e os paramédicos desta decidem atravessar-se à frente do meu carro, sem olhar e eu não os conseguia ver por causa da ambulância.
Na terceira aula estava a virar num cruzamento, tinha o pisca ligado e um camionista decide buzinar e começar a berrar comigo. A sério, fiquei pior que estragada! As pessoas não têm respeito por ninguém e parece que nunca tiraram a carta.
Eu nem me importava com nada disto, se eu não fosse tão perfecionista e não ficasse logo nervosa e a fazer as coisas mal. Porra, lá para as pessoas.

Então, e vocês, quando tiraram a carta, aconteceu algo deste género?
Contem-me tudo e não me escondam nada!

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

meio ano!

(Muitas coroas para vocês!)

Pois é, já me aturam há meio ano, 6 meses!
Obrigada por tudo! Obrigada por desde o dia 3 de janeiro não me deixarem desistir e por mostrarem as fantásticas pessoas que são!
Obrigada!

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quarta-feira, 2 de julho de 2014

foi, foi bom


Lembram-se do Ryan, o otário que me fez acreditar que existia algo entre nós e da noite para o dia deixou de me falar, o meu querido Ryan?
Pois bem, aqui a burra da Roxy decidiu perguntar-lhe no facebook como lhe tinha corrido o exame! Eu juro que da próxima vez vou a um médico e lhe peço uma avaliação mental, porque eu acho que o meu cérebro, tem dias, que deixa de funcionar.
Mas também é bem feito para mim, porque pelo menos depois de ele ter sido mais seco que o rio cá da terrinha no verão, eu finalmente percebi que há mais peixe que pescadores e posso ter alguém melhor do que ele!
É, foi bom enquanto durou, melhor quando terminou!