Tudo começou quando nós acabamos. Já o tínhamos feito vezes sem conta, acho que era assim que mais gostávamos de celebrar o nosso amor. Entre dois lençóis, no chão da sala de tua casa, no teu carro estacionado atrás de minha. Onde desse, onde calhasse, onde mais nos desse prazer.
Mas depois dissemos chega. Mentimos, mas dissemos. E foi então que tudo começou. A necessidade, a vontade, o desejo, o prazer insaciável de nos termos. De ter o sexo ardente que nos unia durante uma hora nos mesmos locais de sempre.
A tua mão que percorria o caminho entre os meus seios e o meu ponto de ebulição, o nosso ponto de fusão. As minhas unhas que te arranhavam as costas com o poder que me transmites enquanto me penetravas.
Mas depois cada um de nós seguia a sua vida, saímos do prazer que nos inundava durante aqueles minutos, e seguíamos a nossa vida. Como se aquele momento nada significasse senão uma descarga de cansaço, dor e, no silêncio, amor.
Nunca mais nos dissemos que nos amávamos. Tu dizes que a amas quando estás com ela. Eu digo que o amo quando estou com ele. E no momento em que nos unimos, apenas o sussurro do meu nome no meu ouvido se ouve. Um sussurro que ecoa, mas que se cala na intensidade dos meus e dos teus gemidos.
Quando nos encontramos por um acaso na rua e tu passeias de mão dada com ela, e me olhas enquanto o abraço, os nossos olhos dizem o que é preciso dizer "Logo, no sítio de sempre" e as nossas bocas calam as palavras proibidas. As palavras de quem quer dizer que ama, mas não pode. Porque não ama, ou quer esconder o amor!
E eles nada sabem. Eles nada percebem. Continuam a amar-nos e a ter-nos como querem. Porque eu sei que fazes amor com ela e tu sabes que eu faço amor com ele.
Mas conto-te agora no silêncio deste momento em que nos entreolhamos que o que faço com ele é simples sexo, o sexo obrigatório de um relacionamento que não passa de uma fachada. Mas aquilo que faço contigo é amor, é sentimento que se transmite entre dois corpos suados, entre duas bocas incansáveis e famintas. Dizes não me querer ouvir dizer mais isto, mas continuas a ter o mesmo desejo pelo meu corpo, pela minha boca, pelas minhas palavras quando ainda dizíamos ser um casal.
Continuas a amar-me e eu calo-me, porque sei que é verdade. Porque sei que o amor é aquilo que nos leva a ter aquele sexo, aquele amor, aquela vontade de tocar cada centímetro dos nossos corpos, como se ninguém nos pudesse dar aquele entusiasmo da mesma forma como damos um ao outro.
E sei também que daqui a 10 anos continuaremos a fazê-lo, continuaremos a encontrar-nos atrás de minha casa ou no chão da tua sala, continuaremos a amar-nos e a desejar-nos, continuaremos a passar um pelo outro e dizer com os olhos "Amo-te mais quando fazemos sexo!".
Mas depois dissemos chega. Mentimos, mas dissemos. E foi então que tudo começou. A necessidade, a vontade, o desejo, o prazer insaciável de nos termos. De ter o sexo ardente que nos unia durante uma hora nos mesmos locais de sempre.
A tua mão que percorria o caminho entre os meus seios e o meu ponto de ebulição, o nosso ponto de fusão. As minhas unhas que te arranhavam as costas com o poder que me transmites enquanto me penetravas.
Mas depois cada um de nós seguia a sua vida, saímos do prazer que nos inundava durante aqueles minutos, e seguíamos a nossa vida. Como se aquele momento nada significasse senão uma descarga de cansaço, dor e, no silêncio, amor.
Nunca mais nos dissemos que nos amávamos. Tu dizes que a amas quando estás com ela. Eu digo que o amo quando estou com ele. E no momento em que nos unimos, apenas o sussurro do meu nome no meu ouvido se ouve. Um sussurro que ecoa, mas que se cala na intensidade dos meus e dos teus gemidos.
Quando nos encontramos por um acaso na rua e tu passeias de mão dada com ela, e me olhas enquanto o abraço, os nossos olhos dizem o que é preciso dizer "Logo, no sítio de sempre" e as nossas bocas calam as palavras proibidas. As palavras de quem quer dizer que ama, mas não pode. Porque não ama, ou quer esconder o amor!
E eles nada sabem. Eles nada percebem. Continuam a amar-nos e a ter-nos como querem. Porque eu sei que fazes amor com ela e tu sabes que eu faço amor com ele.
Mas conto-te agora no silêncio deste momento em que nos entreolhamos que o que faço com ele é simples sexo, o sexo obrigatório de um relacionamento que não passa de uma fachada. Mas aquilo que faço contigo é amor, é sentimento que se transmite entre dois corpos suados, entre duas bocas incansáveis e famintas. Dizes não me querer ouvir dizer mais isto, mas continuas a ter o mesmo desejo pelo meu corpo, pela minha boca, pelas minhas palavras quando ainda dizíamos ser um casal.
Continuas a amar-me e eu calo-me, porque sei que é verdade. Porque sei que o amor é aquilo que nos leva a ter aquele sexo, aquele amor, aquela vontade de tocar cada centímetro dos nossos corpos, como se ninguém nos pudesse dar aquele entusiasmo da mesma forma como damos um ao outro.
E sei também que daqui a 10 anos continuaremos a fazê-lo, continuaremos a encontrar-nos atrás de minha casa ou no chão da tua sala, continuaremos a amar-nos e a desejar-nos, continuaremos a passar um pelo outro e dizer com os olhos "Amo-te mais quando fazemos sexo!".
arrepiei! está incrível
ResponderEliminarEu gostei do texto :D qualquer dia estás a roubar o protagonismo a toda aquela trilogia do 50 Shades Of Grey :D
ResponderEliminarBrilhante Roxy. Tanta intensidade neste texto... porque os momentos mais felizes são também os mais fugazes.
ResponderEliminarAdorei ! Tu escreves muito bem !
ResponderEliminaradorei adorei e adorei!
ResponderEliminarr: oh mesmo assim, nao tens culpa de nao ter ficado por causa dela, nem ela por causa a tem :s
aos poucos vou conseguindo :p
espero que passem mesmo!
r: tens que fazer d.Roxy :o
ResponderEliminarOh simplesmente tens um dom! Adorei mesm!o
ResponderEliminarAdoreiii!!! :D
ResponderEliminarEstá lindooo (:
ResponderEliminarAdorei, escreves mesmo muito bem, Roxy. :)
ResponderEliminarhttp://sou-uma-adolecente.blogspot.pt/
amei, está brutal !
ResponderEliminarnão faz mal :) por acaso nem tinha reparado. obrigada :)
ResponderEliminarFiquei sem palavras. Quanta intensidade. Sentimento .... Estas de parabens :3
ResponderEliminarr: da para acreditar que as minhas ferias acabaram e nem sei o que fiz com elas ? xD triste ...
R: Claro!
ResponderEliminarr: Já não há como :c
ResponderEliminarEstá muito bom Roxy :)
ResponderEliminarAi gostei :)
ResponderEliminarR: Pede-lhe parva ahahah <3
R: Processava nada, Bolacha Maria é giro :)
ResponderEliminarR: Já não estou com ela há imenso tempo..
ResponderEliminarR: Nós vamos recuperar <3
ResponderEliminarR: Não não li o título ahah <3
ResponderEliminarR: Sou louca sou e tu adoras :p
ResponderEliminarR: Muito convencida realmente ahahah Não te adoro não :p
ResponderEliminarR: Achas mesmo que é o destino de ficar contigo? Muito sonhas ahahah <3
ResponderEliminarR: Sabe é muito :) <3
ResponderEliminarR: Eu tenho sempre ideias giras, ai :c :p
ResponderEliminarR: Acho bem que sim ahahah
ResponderEliminarR: Fico feliz por teres gostado, mau era <3
ResponderEliminarR: É que parece mesmo e em poucos dias já vai 1 ano..
ResponderEliminarR: Coitado nada ahahah Fica-lhe mais sexy até :p
ResponderEliminaradorei!
ResponderEliminarOh Roxy...
ResponderEliminarBoa escrita, ehehe :p
ResponderEliminarGostei muito :)
ResponderEliminarAi, mas que chatice, porque é que eles não podem livrar-se dos outros?
ResponderEliminarADOROO! <3
kiss na cheek